quarta-feira, 31 de março de 2010
Do meu livro predileto.
"Só quero cinco coisas. A primeira é o amor sem fim. Em segundo é ver o outono. Em terceiro é o grave inverno. Em quarto lugar o verão. A quinta coisa são teus olhos. Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser sem que me olhes. Eu troco a primavera para que continues me olhando" ...
segunda-feira, 29 de março de 2010
A Relatividade do Erro.
A matemática é conhecida como uma ciência exata, mas não é assim tão exata quando você se depara com esta soma e seu resultado: 9+5=2. É evidente que o(a) amigo(a) dirá que isso é um absurdo, mas quem propôs tal foi o grande cientista e escritor de ficção científica e de divulgação científica Isaac Asimov.
E por incrível que pareça o erro é relativo, porque existe uma circunstância na vida em que 9+5=2. Suponha que tenham se passado 5 horas depois das 9 horas da manhã, você não tem 14 horas? e 14 horas não são duas da tarde?
Nem sempre as coisas são o que aparentam ser.
Leti G.
E por incrível que pareça o erro é relativo, porque existe uma circunstância na vida em que 9+5=2. Suponha que tenham se passado 5 horas depois das 9 horas da manhã, você não tem 14 horas? e 14 horas não são duas da tarde?
Nem sempre as coisas são o que aparentam ser.
Leti G.
sexta-feira, 26 de março de 2010
INTENSO!
Quando ela diz “Não faça isso, não quero, não gosto”, ele a desrespeita e faz com toda a intensidade até que ela admita: “Eu nunca vivi isso antes… Sempre quis algo assim”. A sensibilidade dele supera até mesmo o entendimento que ela tem de si mesma.
Leti G.
Leti G.
quinta-feira, 25 de março de 2010
NÃO FAÇA ISSO ISSO MEU FILHO!
São muito bizarras as coisas que os adultos falam para as crianças. Quem nunca ouviu frases como: “Viu só? Ta trovoando porque Papai do céu ta brigando contigo” ou quando aquele garoto curioso é pego mexendo nas coisas da irmã a mãe diz: “Não mexe nisso senão seu pinto vai cair!”. Têm também aquelas extremas que as mães usam muito: “Se você fizer isso eu vou morrer”. Tudo isso para desencorajar o filho de fazer alguma pilantragem.
Por outro lado, dizer coisas assim é bem mais fácil do que contar a verdade a quem “não entende nada”. Já pensou como seria no segundo exemplo se a mãe dissesse o que realmente ela estava pensando? “Filho, não mexe nas coisas da sua irmã porque tenho medo que você goste e vire um homossexual (nada contra quem é).” O terror psicológico nessa e em outras situações é realmente mais eficaz.
Leti G.
Por outro lado, dizer coisas assim é bem mais fácil do que contar a verdade a quem “não entende nada”. Já pensou como seria no segundo exemplo se a mãe dissesse o que realmente ela estava pensando? “Filho, não mexe nas coisas da sua irmã porque tenho medo que você goste e vire um homossexual (nada contra quem é).” O terror psicológico nessa e em outras situações é realmente mais eficaz.
Leti G.
quarta-feira, 24 de março de 2010
EM MIM.
Tens o encanto
Da melhor hora do dia,
Quando tudo é só poesia
Na forma de bem-viver
Daí, ... portanto,
Sigo como eu queria
Respirando tua beleza
Enquanto te espero chegar.
Vou superando
o revezes do caminho
e se antes ia sozinho
sei que agora não vou mais.
Teu coração,
Onde for levo comigo
Pra fazer o impossível
Sem querer olhar pra trás...
Leti G.
Da melhor hora do dia,
Quando tudo é só poesia
Na forma de bem-viver
Daí, ... portanto,
Sigo como eu queria
Respirando tua beleza
Enquanto te espero chegar.
Vou superando
o revezes do caminho
e se antes ia sozinho
sei que agora não vou mais.
Teu coração,
Onde for levo comigo
Pra fazer o impossível
Sem querer olhar pra trás...
Leti G.
terça-feira, 23 de março de 2010
Loucura
Se o preço da sensatez
É o eterno questionamento,
Da dúvida que não cala a cansativa fissura,
Quero esquecer as perguntas,
Desejo ser mudo e surdo,
Vou jogar fora o encéfalo
E me render à loucura.
Leti G.
É o eterno questionamento,
Da dúvida que não cala a cansativa fissura,
Quero esquecer as perguntas,
Desejo ser mudo e surdo,
Vou jogar fora o encéfalo
E me render à loucura.
Leti G.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Segunda-feira, 22/03 de 2010.
Estamos invisíveis?
Um dia desses cheguei a um lugar onde trabalhavam várias pessoas. Estavam todas sentadas, aparentemente concentradas em seus afazeres diante dos computadores em suas mesas. Para que percebessem que eu estava ali buscando atendimento, falei em bom tom - "Bom dia". Uma ou duas levantaram a cabeça e logo tornaram a abaixar. Outras nem se moveram. Tive a sensação estranha que estava invisível. Passaram-se uns poucos minutos que pareciam uma eternidade, até que uma delas veio até a mim e me perguntou se eu desejava alguma coisa. Sem me olhar no rosto! Estranho, como estamos perdendo o senso de sociabilidade!
A crise de valores humanos (ou seria falta de educação?) está nos levando a uma certa cegueira preconceituosa onde enxergamos as pessoas conforme seu "Status", sua cor, sua classe social, e até pela forma como elas se vestem.
Seria exagero da minha parte? Talvez vocês lembrem de uma experiência vivida por um psicólogo que virou furo de reportagem na TV. Enquanto estudante se vestiu de gari e passou alguns dias junto a essas "pessoas invisíveis". Até seus professores não o reconheceram. Não o "exergaram". Assim como alguns dos seus colegas de curso. Simplesmente por estar ele travestido de cidadão comum. Desses que fazem parte do nosso dia-a-dia, e que influem diretamente nos nossos hábitos cotidianos de consumo de bens e serviços. E que de uma forma ou de outra nós não os enxergamos. Insistimos em ignorá-los, talvez pelo seu fardamento de trabalho, incomum e diferente ao mesmo tempo. Ou seria por causa da posição social que lhes impõe com seu humilde e despercebido trabalho? Eles são muitos. Só percebemos que eles existem quando não temos alguma necessidade básica satisfeita. Quando não tem pão e comida prontinhos. Quando não tem ninguém pra abastecer os carros. Quando acumula o lixo em frente as casas. Quando os produtos não estão arrumadinhos nas gôndolas dos super mercados.
Acontece que estamos num estado de cegueira espiritual, perdendo o senso de reconhecimento e de solidariedade. Tem muita gente que nós não queremos ver ou fingimos não ver. Eles estão em toda a parte, esperando nosso reconhecimento. Pelo menos um "Bom dia".
Estamos invisíveis?
Um dia desses cheguei a um lugar onde trabalhavam várias pessoas. Estavam todas sentadas, aparentemente concentradas em seus afazeres diante dos computadores em suas mesas. Para que percebessem que eu estava ali buscando atendimento, falei em bom tom - "Bom dia". Uma ou duas levantaram a cabeça e logo tornaram a abaixar. Outras nem se moveram. Tive a sensação estranha que estava invisível. Passaram-se uns poucos minutos que pareciam uma eternidade, até que uma delas veio até a mim e me perguntou se eu desejava alguma coisa. Sem me olhar no rosto! Estranho, como estamos perdendo o senso de sociabilidade!
A crise de valores humanos (ou seria falta de educação?) está nos levando a uma certa cegueira preconceituosa onde enxergamos as pessoas conforme seu "Status", sua cor, sua classe social, e até pela forma como elas se vestem.
Seria exagero da minha parte? Talvez vocês lembrem de uma experiência vivida por um psicólogo que virou furo de reportagem na TV. Enquanto estudante se vestiu de gari e passou alguns dias junto a essas "pessoas invisíveis". Até seus professores não o reconheceram. Não o "exergaram". Assim como alguns dos seus colegas de curso. Simplesmente por estar ele travestido de cidadão comum. Desses que fazem parte do nosso dia-a-dia, e que influem diretamente nos nossos hábitos cotidianos de consumo de bens e serviços. E que de uma forma ou de outra nós não os enxergamos. Insistimos em ignorá-los, talvez pelo seu fardamento de trabalho, incomum e diferente ao mesmo tempo. Ou seria por causa da posição social que lhes impõe com seu humilde e despercebido trabalho? Eles são muitos. Só percebemos que eles existem quando não temos alguma necessidade básica satisfeita. Quando não tem pão e comida prontinhos. Quando não tem ninguém pra abastecer os carros. Quando acumula o lixo em frente as casas. Quando os produtos não estão arrumadinhos nas gôndolas dos super mercados.
Acontece que estamos num estado de cegueira espiritual, perdendo o senso de reconhecimento e de solidariedade. Tem muita gente que nós não queremos ver ou fingimos não ver. Eles estão em toda a parte, esperando nosso reconhecimento. Pelo menos um "Bom dia".
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